Quase
2 anos e meio após a cantora de "Beautiful" lançar o seu infeliz e fracassado
álbum Bionic, ela regressa com o sucessor, Lotus.
Com
músicas que se rendem ao que passa hoje em dia na rádio, mas mantendo também um
tom Aguileriano. Com o seu registo vocal de 4 oitavas e sendo considerada uma das melhores
vozes da nossa geração, Aguilera canta como se o mundo fosse acabar amanhã.
Lotus Intro: Considerada como uma música, mas para mim é apenas uma introdução ao álbum… Este slow-tempo electrónico, que conta com bastantes sintetizadores, fala do renascimento de Christina. Na música ela exprime que devemos abraçar quem somos, deixar os medos para trás e permanecer intactos a todas as atrocidades da vida sendo livres, tal como uma flor de Lotus que sobrevive em condições adversas. “Rise up Lotus, rise, this is the begining” 1.5/5
Lotus Intro: Considerada como uma música, mas para mim é apenas uma introdução ao álbum… Este slow-tempo electrónico, que conta com bastantes sintetizadores, fala do renascimento de Christina. Na música ela exprime que devemos abraçar quem somos, deixar os medos para trás e permanecer intactos a todas as atrocidades da vida sendo livres, tal como uma flor de Lotus que sobrevive em condições adversas. “Rise up Lotus, rise, this is the begining” 1.5/5
Army Of
Me: Uma das mais comerciais do álbum e que tem um refrão sing-along reminiscente
de uma de suas canções do álbum stripped, Fighter… “One of me is wiser, One of
me is stronger, One of me is a fighter”. Nada
de muito excitante, e dá a sensação de uma daquelas músicas que imaginamos num
show de travestis. 3/5
Red Hot
Kinda Love: Uma mistura de “Holiday” de Madonna com “Brave New Girl” de Britney
Spears, mais ser irritante. Tem todos aqueles ohhh ohhh, ahhh ahhh e lalalala
que tornam uma música num êxito, mas aqui não resultam e torna-se infantil
parecendo uma música de uma série da Disney, apesar da letra mais atrevida.
Contudo, o instrumental salva a música de ser uma catástrofe, com a sua
construção retro e a melodia fica presa na cabeça, sem se darem conta. 2.5/5
Make The
World Move: A primeira colaboração do álbum. Numa faixa que é uma continuidade
da anterior, com também o seu instrumental retro, com alusões, ao som dos anos
60, já experimentado por Aguilera em Back To Basics. “Turn up
the love, turn down the hate, Make The World Move”. E é basicamente isso, uma música
sobre não haver ódio. Cee-lo Green não faz nada por esta música, mas se não
fosse por ele também não havia o “feel” que a música tem. 3.5/5
Your
Body: O primeiro single do álbum. Muitos já conhecem. Com uma batida semi
electrónica, com traços de dubstep, mas com uma tonalidade urbana. É uma boa
mistura, para além do ohhhohhhh que nos deixa música presa na cabeça. Tinha que
ser Max Martin (Britney Spears, Ke$ha, Katy Perry, Kelly Clarkson) a produzir
esta música! É um bom single de retorno. Com “Your Body”, Aguilera tentou-se
aproximar do grande público, com uma letra sobre flertar com algúem do qual nem
interessa o nome. A versão inicial tinha no refrão “All i wanna do is f**k your
body”, porém a versão lançada, quer para as rádios, como no videoclip, assim
como também no álbum tem “Love” em vez de “F**k”. Eu pessoalmente prefiro a
versão não sensorada! 5/5
Let
There Be Love: A outra produção de Max Martin no álbum e sem dúvida a mais comercial
e mais dançante do álbum. Com um instrumental que lembra em muito “Girl Gone
Wild” de Madonna e “Turn Up the Music” de Chris Brown. Christina
continua na onda do flirt, com frases como “Let there be love, Here in the,
here in the dark, Turning me, turning me on, Not gonna fight anymore, ‘Cause I
want your touch”. Um
música contruida com várias repetições, muitos aaohhs e yeahs e com uma batida
que facilmente passaria por uma produção de Calvin Harris ou David Guetta. Nesta
música ter uma voz de 4 oitavas ajudou em muito, porque enquanto que noutras
músicas do álbum, soa como uma gritaria descontrolada, aqui torna a música, no
que ela é, um HIT! É genérica em todo o lado e desde o início que temos a
sensação de “já ouvi isto antes”, mas sem dúvida a mais forte do álbum. 5/5
Sing For
Me: A balada que Aguilera disse ser para os fãs. Para além da maneira que ela
canta a frase “´Cause when i open my mouth, my whole heart comes out ” não há
muito mais que se lhe diga. Em partes os vocais fazem lembrar bastante os de
Mariah Carey. Nada de memorável. 2.5/5
Cease
Fire: O inicio da música parece um daqueles filmes japoneses de samurais que
estão prontos para a batalha e logo a seguir Aguilera dá o seu grito do
Ipiranga e nada mais apropriado para esta música. Com o instrumental que lembra
os passos de uma tropa num campo de guerra. Esta canção retrata o perceber de
que uma batalha não vai dar a lado nenhum e que por vezes é preciso ceder, para
a batalha terminar. O pré-refrão é óptimo, o refrão é mais ou menos e a música
é mehhh. 3/5
Around
de World: Voltamos a um bom momento do álbum. Com os seus versos cantados como uma
arma a disparar. Nesta música Christina exagera com tantos gritos! Novamente a
melhor parte é o pre-refrão, porque o refrão em si não passa de uma repetição
de uma maneira articulada para a música de “All around around around… the
world” vezes sem conta que não é viciante, mas massador. 4/5
Circles:
Mais uma para quem não gosta do trabalho de Aguilera ”Spinning around in
circles, on my middle, middle finger”. No refrão, a música ganha um tom mais
Rock, mas que não funciona, porque a voz da cantora está altamente processada.
Completamente desinteressante! 1/5
Best Of Me: É a continuação de Lotus Intro com a ideia
de prevalecer “But you will never get the best of me, no you won’t”. A melhor parte da música é por
volta dos 2.35 minutos em que sentimos a fragilidade na voz de Aguilera. É
um momento épico! E novamente pelo 3.40 minutos “Heartbroken and beaten,
knocked down and mistreated, I will rise undefeated, I will not let you bring
me down, Now the pain is deleted, and I will never repeat it” 2.5/5
Just a
Fool: A outra colaboração do álbum, desta vez com Blake Shelton. Uma mistura de
Pop, Rock, Country e Soul. E nunca tanta mistura funcionou tão bem. A melhor
balada no álbum. A voz de Blake ressoa como se viesse directa do céu! A
canção retrata um amor perdido que nunca vai voltar “I had my heart set on you,
But nothing else hurts like you do, Who knew that love was so cruel”. A música fala por si. 4.5/5
Light Up
The Sky: Não estava para fazer a crítica das músicas na versão de luxo, mas
esta música é muito boa, para deixar passar! Retratando
a força duas pessoas que amam têm, a canção tem uma letra muitíssimo bem escrita
“Now we have wings, we can fly, We can be kings, you and I, Wipe away the tears
from our eyes, We light up the sky”. Mas
há um som pelo meio da música que é extramamente desagradável. Os vocais da música
também podiam estar mais limpos, sem parecer que estão tão longes da melodia,
mas entendo o conceito… 4/5
Empty
Words: Soa como algo que Jordin Sparks ou Demi Lovato gravariam, o que não é
uma coisa má. Foi feita para encher o álbum, nada mais. 2.5/5
Shut Up:
Outra para os Haters e sem dúvida a pior do álbum! Já tínhamos ouvido uma
versão mais soft em Circles, mas esta ainda consegue ser pior! “Shut
up, Shut the f**k up, Running, running, running, you’re running your mouth, Would
you please shut up, just shut the f**k up, Shut up, just shut the f**k up”.
Para manter a classe Aguilera vem com uma rima de “lips” e “if you don’t like
it, you can suck my d**k”. 1/5
Conclusão:
Um álbum de longe mais coeso que Bionic, até porque é bem mais curto. É um bom
álbum, mas nada memorável ou que crie novas tendências. O grande problema é que
Aguilera ainda não aprendeu a controlar as suas cordas vocais e percebe-se o
que o seu lema de vida não é de certeza “menos é mais” no requesito do canto. Outro é que Christina perde mais tempo a falar sobre os Haters, do que a tentar fazer um álbum que seja superior aos seus antecessores. No entanto, Lotus
desempenha bem o seu papel que é apresentar novamente Christina Aguilera ao
grande público, como uma interprete divertida, comercial e como uma das vozes
mais potentes da história da música.
Espero que tenha muito sucesso...
Espero que tenha muito sucesso...
shut up, shut the fuck up.
ResponderEliminarFeeling pressed i c!
EliminarJust gave my review and gave it a positive score, soo
Ur just pointless
you're such an ass, JUST DIE!!!
ResponderEliminarSince ur the same anonymous ur just baci and immature!
Eliminarbasic*
EliminarArmy of Me merecia bem mais...
ResponderEliminarAchas?? Bahh! Não há muito por onde se lhe pegue e o album tem musicas bem melhores!
EliminarCara, cê foi um pouco duro na sua review, mais foi bem directo. eu acho qi army of me merecia melho pontuação, assim como Circles e Shup Up.
ResponderEliminarEsperando por let there be love para segundo single
Boa critica, continuação de bom trabalho
Army of me acho que ainda pode vir a crescer em mim, agora Circles e Shut Up, acho que sao infantis... Ha formas muito mais subtis e inteligentes de se declarar guerra aos haters
EliminarEu concordo com o Pedro, acho que foste um pouco duro, mas sem duvida que foste directo. Eu teria dado mais ao Red Hot Kinda Love (das minhas favoritas) e tambem ao best of me.
ResponderEliminarJa agora sabes que essa capa é fake, certo?
Mas tambem gosto mais desta que a original
LOOL sim Rodrigo, eu sei que a capa é fake. mas acho que é muito melhor. Tem aquele ideia "empowering" que remete à ideia da flor de Lotus. Mas eu vou mudar então.
ResponderEliminarObrigado